quarta-feira, 24 de abril de 2013
terça-feira, 23 de abril de 2013
Amigo aprendiz
QUERO SER O TEU AMIGO
Nem demais nem de
menos
Nem tão longe, nem tão
perto.
Na medida mais precisa
que eu souber.
Mas amar-te, sem
medida
E ficar na tua vida,
da maneira mais
discreta que eu souber.
Sem tirar-te a
liberdade
Sem jamais te sufocar
Sem forçar tua vontade
Sem falar quando for a
hora de calar,
E sem calar, quando
for a hora de falar.
Nem ausente,
Nem presente por
demais
Simplesmente,
calmamente,
SER-TE PAZ....
É bonito ser amigo,
Mas confesso,
é tão difícil
aprender!
É por isso que te suplico
paciência
Vou encher esse rosto
de lembranças.
Dá-me tempo para acertar nossas distâncias!
AMIGO APRENDIZ Fernando Pessoa
segunda-feira, 22 de abril de 2013
UTOPIA
UTOPIA
Esperança, virtude teologal.
Arte de sonhar, de construir sonhos.
Arte do desejo, da esperança com confiança.
A esperança habita o mundo da alma
e não tem tempo ou espaço determinados.
Existe na eternidade de cada momento,
de cada instante, em todos os lugares
e para todo o sempre.
Constrói-se na pureza de cada gesto de amor,
de cada pensamento, de cada
palavra dirigidos ao infinito utópico do desejo.
A esperança é como um canto entoado
na magnitude do silêncio,
à cata da memória perdida daquilo que ainda
não nos demos a conhecer.
Esperança é alegria, a alegria do desejo,
a alegria do sonho.
(Elvio Marcos Boato)
sábado, 20 de abril de 2013
Porque o Reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
2 E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha.
3 E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça.
4 E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.
5 Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo.
6 E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia?
7 Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha e recebereis o que for justo.
8 E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos derradeiros até aos primeiros.
9 E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um;
10 vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas, do mesmo modo, receberam um dinheiro cada um.
11 E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família,
12 dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia.
13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um dinheiro?
14 Toma o que é teu e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti.
15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
16 Assim, os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos
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